terça-feira, 13 de outubro de 2009

A professora Perses Canellas é o destaque da Revista do Terceiro Setor - Rets do mês de outubro.

Projeto Griot resgata importância do negro na sociedade brasileira

"Quem chega à biblioteca do Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho [IEPIC], em Niterói (RJ), encontra uma cena incomum: alunos estudando sobre o resgate da contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinente à história do Brasil. A atividade é fruto da persistência de Perses Maria Canellas da Cunha, fundadora do Espaço de Leitura Griot: ouvindo, contando e recontando histórias.

O projeto é baseado na oralidade e na contação de histórias africanas para tratar de temas como racismo, mitologia africana, religiosidade, diáspora, África antes da colonização, personalidades negras na história, quilombos.

Graduada em Geografia, pós-graduada em Raça, Etnia e Eduacação no Brasil e mestre em Educação e Questões Raciais, títulos conferidos pela Universidade Federal Fluminense [UFF], Perses conversou com a Rets sobre esse projeto, que teve início em 2004 com uma enorme faxina para reativar a biblioteca da escola, fechada há três anos. O local foi todo modificado para abrigar o Espaço Griot que, em francês, significa contador de histórias. Na África, são chamados de Dieles - sangue, força vital.

E parece que o resultado das atividades realizadas ali é uma mistura desses significados: alunos que debatem sobre seu cotidiano, conhecem um pouco mais sobre nossas origens africanas, aprendem a contar sua história de vida e a resgatar sua autoestima, ou seja, estudantes que se tornam sujeitos de sua própria história."


Leia na íntegra a entrevista no site: http://www.rets.org.br/?q=node/178



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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O Espaço de Leitura Griot na Bienal do Livro do Rio de Janeiro



No dia 15/09, o Projeto Espaço de Leitura Griot marcou presença na Bienal do Livro do Rio de Janeiro.

A professora Perses Canellas participou da mesa de debate composta pelo autor do livro "O SERviço Social e a Questão do Negro na Sociedade Brasileira", José Barbosa da Silva Filho e também Monica Sacramento doutoranda da UFF e representante do Pontão de Cultura do Jongo Caxambu UFF/IPHAN.



A professora Perses divulgou o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Projeto de Leitura Griot: ouvindo, contando e recontando historias que acontece no IEPIC/Niterói com o proposito de colocar em pratica a lei 10.639/03 e é claro que não poderia faltar a contação de uma história africana "Por que as muheres têm cabelos longos."

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Michael Jackson Black Power




Michael Jackson nunca abandonou a comunidade negra nos EUA e nem na África.


E a África lhe deu de presente um nome nigeriano Mukaila Jamiu, para reforçar o sentimento de integração.



Os alunos do Espaço de Leitura Griot homenageiam Michael lembrando o cabelo Black Power, ouvindo as suas canções , vendo os seus vídeos e é claro dançando.






segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Atividades com os alunos

A partir do provérbio africano O tempo dá, o tempo tira, o tempo passa e a folha vira”, os alunos fizeram uma textura com o auxílio de folhas de árvores do quintal da escola, papel ofício e giz de cera. Depois escreveram sobre as suas vidas e a sua relação com o tempo.








"O tempo

O tempo me deu o viver e a atitude, me deu o amar e fez de mim uma menina inesperada para os meus país.
O tempo me tirou muita coisa da infância, me tirou o ‘Eu quero mamãe”e o “Eu quero papai”. Me mostrou que nós temos que aprender a viver com o sim e o não. E nunca dizer não para o impossível, porque nada é impossível sem ao menos tentar.
O tempo passou correndo como um vento. Eu cresci gostando do impossível, mas, mesmo assim gostei do que eu vivi em pequena."
(Isabel Cristina, turma 802)





"O tempo dá...
O tempo me deu sabedoria
Com a vida que me cria
Na trilha que caminho
Com a mente sadia.
O tempo tira...
A minha avó foi tirada de mim
Coisa que não se faz assim.
E o tempo passou
E eu sofri calado"

(Victor Hugo de Amorim, turma 802)






"Eu perdi muitos familiares como meus avós tanto maternos como paternos. Perdi meu irmão e tios. Perdi minha infância. Não tenho mais pique para brincar. Perdi coisas que nunca pensei que perderia.
Ganhei muita responsabilidade, aquela coisa de mulher. Não tenho muitos amigos mais ganhei uma amiga verdadeira que conto tudo. Ganhei um celular que pensei que só ganharia quando começasse a trabalhar."


(Nilselene Menezes de Oliveira, turma 803)



"O tempo ele tem a autoridade de dar e tirar. O tempo me deu muitas coisas boas como amizades novas, alegrias, mas também levou algumas amizades, familiares e outras coisas. O tempo não escolhe pessoa, hora e nem lugar para tirar ou dar algo. Com o tempo aprendi muitas coisas legais. O tempo dá o tempo tira e a folha vira. Enquanto passa vou me divertindo esperando a folha virar para aprender muitas coisas. Com o tempo aprendo a viver".



(Daniella da Costa, turma 902)






"O tempo dá
Amizades eternas, amigas mais que irmãs, familiares, amores paixões incríveis.

O tempo tira
Pessoas que amamos, animais que gostamos, familiares, objetos, amizades, sentimentos, paixões eternas.

O tempo passa
A vida muda, os sentimentos crescem e volta alegria a reinar novamente.

E a folha vira
E tudo volta ao seu lugar e a vida continua."

(Sheena Thayná Magalhães turma 902)





"Uma época muito importante na minha vida foi quando meus pais se separaram. Eu tinha mais ou menos uns oito anos. Naquela época eu era, vamos dizer assim, inocente não entendia muito bem. Mas quando fiz onze anos comecei a compreender melhor, aceitar. Aí com o tempo me acostumei, hoje em dia eu vejo, que na verdade não mudou nada, só que eles se separaram, mas o amor que eu tenho por eles e o deles comigo continua. Porque acima de tudo eles são meus pais, e não deixarei de amá-los."
(Érika Maciel, turma 903)




"O tempo me deu provas de que a vida é feita de tentativas, lutas e conquistas.
O tempo me tirou coisas necessárias e pessoas importantes porque eu não dava valor.
E o tempo passou e tudo mudou, a folha virou e minha vida continuou"
(Bárbara Violante Ferreira, turma 901)

sábado, 15 de agosto de 2009

Aposta no conhecimento a partir da contação de histórias


O Espaço de Leitura Griot foi tema de uma reportagem do Jornal Educar,

http://www.appai.org.br/jornal_educar/jornal61/Pag_06-07_JE61.pdf


acesse o link acima e leia na íntegra a matéria!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

domingo, 5 de julho de 2009

O Griot como comunicador

por Elaine Perdigão*

Relembrar, atualizar a notícia que vem dos Centros, comentar sobre os burburinhos da vizinhança. Estas parecem ser algumas das muitas qualidades atestadas pelo contador, conservando as histórias reais ou imaginárias, atuando como mensageiro, transportando para os versos as agruras cotidianas.

Como demonstrara Arthur Ramos (1935), os cantadores possuem a função de transmitir de geração a geração, os ensinamentos, as crenças, as tradições, as genealogias, tomando de empréstimo da vida, todo o repertório.

Este “homem arquivo” como afirmara Ramos reelabora sob métricas exigentes, as versões oficiais da história para o mundo de infinitas possibilidades da linguagem. Apegando-se à palavra, esse narrador assemelha-se aos Akpalôs africanos, cujo papel seria o de vagar pelo mundo afora, “recitando seus alôs ou contos” (Ramos, 1935: 161).

Neste sentido, Arthur Ramos confirma a origem africana dos nossos contadores brasileiros, herança de uma tradição oral africana a exemplo dos griots, cujo dever é o de exercer o dom da palavra como conselheiro dos Reis e príncipes por possuir a maneira adequada de dizer as coisas.

Figura importante, os griots transmitem esta qualidade por descendência, preparando-se por anos, aprendendo a administrar a memória, primando pela oralidade, reverenciando a palavra com sacralidade.

Hampaté Bâ nos esclarece a respeito do papel dos griots nas sociedades africanas pautadas na tradição oral de comunicação em que esses personagens atuam como verdadeiros “animadores públicos”, responsáveis também por recreações populares.

Espécies de trovadores e menestréis percorrem as comunidades, animando pela música, pela poesia e pelos contos. São distinguidos em três categorias:


a) os griots músicos;
b) os griots embaixadores, responsáveis pelo apaziguamento entre famílias no caso de tensões;
c) os griots genealogistas, atuando como verdadeiros historiadores.

No mais, o griot se insere no quadro social a que pertence, uma vez que onde predominam as relações pautadas em específicos modos de comunicação, pleiteia o papel de mediador, articulando pela palavra notícia, conhecimento, divertimento à coletividade.

Proporcionando o diálogo entre os indivíduos, este agente reestabelce os muitos nós da rede comunicativa. Por sua vez, igualmente persiste como veículo de informação, transmitindo saberes, informando.

*Elaine Perdigão é mestranda do curso de Pós-Graduação de Antropologia da UFF e desenvolve pesquisas sobre repentistas, cordelistas e trovadores na Feira de São Cristovão no Rio de Janeiro

Referências Bibliográficas:

HAMPATÉ BÂ, A. “A Tradição Viva” in História Geral da África (org) J. Ki-Zerbo
RAMOS, Arthur. O Folk-Lore Negro do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1935.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Matéria do Globo Niterói

Niterói é Legal



No dia 13 de junho de 2009, o Projeto Espaço de Leitura Griot foi matéria no Globo Niterói, vejam:









segunda-feira, 15 de junho de 2009

Atividades do primeiro bimestre de 2009


Criando textos
Através de palavras escolhidas, fomentar e desenvolver a capacidade dos alunos de se familiazarem com palavras de origem banto, e também investir na capacidade da escrita. Assim eles criam as suas próprias histórias!
As palavras BANTO são:



neném
canjica
cochicham
moleca
quituteira
cachaça
cafundó
tutu
samba
fofoca


"Andam cochichando por aí que a Dona Maria é uma quituteira de mão cheia, dizem que ela faz a canjica mais gostosa da região. A moleca fica na janela só observando os quitutes de Dona Maria, que mora lá no cafundó. As más línguas andam de fofoca dizendo lá no bar da cachaça que o único quitute que Dona Maria não sabe fazer bem é o seu tutu de feijão, mas eu não acredito, acho que esse povo fala demais. A verdade é que os quitutes de Dona Maria ,até mesmo o tutu, acompanhado por um bom samba é tudo de bom."

Aluna: Vitória das Graças Ribeiro Rabello, Turma 902, 14 anos


As palavras BANTO são:
neném
babá
trambiqueiro
fuxico
quitanda
pinguela
quitute
cafofo
samba
embecado

O trambiqueiro

"A mãe do neném pediu para a babá parar de fazer fuxico e ir a quitanda do outro lado da pinguela comprar quitutes para o cafofo. O dono da quitanda achou a babá muito bonita e lhe convidou para o samba. Ela teria que usar uma roupa embecada. A babá foi embora e gastou o dinheiro com a roupa para o samba. Quando voltou para o cafofo mostrou a roupa embecada. A mãe com o neném chorando no colo disse a babá que o dono da quitanda é um trambiqueiro."

Aluna: Eduarda da Silva Alves, Turma 901, 13 anos

O trambiqueiro embecado


"Em uma pequena cidade do Rio de Janeiro existia um camarada engraçado, seu nome era Ronildo, mais conhecido como”trambiqueiro embecado”, ele sempre dava trambiques e por isso sempre usava beca.
Um dia Ronildo foi à quitanda para comprar um quitute e depois seguiu feliz da vida para o seu cafofo. Chegando lá, ele lembrou que era dia do samba. Foi tomar um banho e trocar a sua beca,se perfumou e foi. Chegando lá ele ouviu um fuxico. Todos fuxicavam por todos os cantos. Ele foi saber o que se passava. Então falaram para ele que a babá que estava atravessando a pinguela com o neném no colo, havia deixado o tal cair. Ele se desesperou e foi na tal pinguela, chegando lá, ele viu a situação. Tirou sua beca, salvou o neném e acalmou a babá.
Para final de conversa o tal Ronildo, o trambiqueiro embecado, ficou sendo chamado de Ronildo o herói da pinguela."

Aluna Daiane da Silva Alves, Turma 901, 14 anos

sábado, 30 de maio de 2009

Poesia

A descoberta do amor

Sua voz para mim
É uma canção que
Me desperta
Forte sensação.

Se você amar alguém
Fale.
Porque o meu coração
Pode ser partido
Por palavras que nunca foram ditas.

Se entre duas pedras pode
Nascer uma flor
Por que entre eu e você
Não pode nascer um grande amor?

Se amar é pecado
Nunca serei inocente
Pois existe alguém
Que te ama loucamente.
Não consigo estudar
Não consigo escrever
A única coisa que eu consigo
É pensar em você.

No dia em que não te vejo
Parece que o sol morreu
Quando te encontro
Parece que o sol sou eu.

Não te quero por um dia
Não te quero por um ano
Te quero por toda vida
Te quero porque te amo.

Não importa se você está longe
Ou está perto
O que importa é que você existe
Para que eu possa sentir
A sua falta.

Não choro porque você
me ensinou a sofrer
Não sofro porque você
me ensinou a te amar
Não morro porque você
Me ensinou a viver
Mas se um dia você deixar de viver
Eu choro eu sofro eu morro
Porque a única coisa
Que você não me ensinou foi te esquecer.

Não sei se foi o destino
Ou o acaso
A verdade é que ao te encontrar
Descobri o amor.




Autor: Rafael Conceição Alves- 16 anos,turma 804, 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Poesias

VC

Seu nome
ñ sai da minha kbça
Seu cheiro
ñ sai do meu corpo
Sua imagem
ñ sai do meu peito
Seu toque
ainda sinto mesmo longe
Seu gosto
ainda está na minha boca
Vc
ñ quero te esquecer
Ñ quero te apagar
Quero vc perto
Quero te beijar
Quero te ver
Quero dormir junto de vc
Quero está com vc
Pq?
Pq estou viciado em vc
Pq eu te amo e ñ quero t perder





Dom

Palavras têm um dom
Dom de mudar vidas
Dom de entristecer seus dias
Dom de encorajar uma pessoa
Para entristecer outra
Pessoas têm um dom
Dom de sentir, gostar, amar, odiar...
Mulheres têm mais de um dom
Dom de sentir quem está com frio,
Dom de encorajar quando tudo está perdido
Dom de amar quem não é amado
Dom de falar quando nada é falado
Todos têm um dom
Pessoas não sabem, mas...
Viver é um dom.




Autora: Letícia Moreira Mello, 14 anos, turma 903, 2009

terça-feira, 3 de março de 2009

Espaço de Leitura Griot 2009

Espaço de Leitura Griot para 2009 traz como proposta de trabalho o desdobramento do projeto do IEPIC:

Gentileza Gera Gentileza


“Eu pergunto a vocês: no mundo meus filhos, quem é mais inteligente o livro ou a sabedoria? Não é a sabedoria? Então, eu sou a sabedoria, nós somos a sabedoria de Deus”
Gentileza


Gentileza um Griot urbano:


A partir da história de vida do profeta Gentileza iremos trabalhar os seguintes itens:

- O significado do Griot em nossa sociedade e nas sociedades africanas.

- As histórias de Gentileza, as nossas histórias e de nossos ancestrais.

- O sentido e a força da palavra para Gentileza e o sentido e a força da palavra para o povo africano.



“A escrita é uma coisa, o saber, outra. A escrita é a fotografia do saber em si. O saber é uma luz que existe no homem. A herança de tudo aquilo que nossos ancestrais vieram a conhecer e que se encontra latente em tudo o que nos transmitiram, assim como o baobá já existe em potencial em sua semente.”

Tierno Bokar

Griot da Nigéria .

sábado, 24 de janeiro de 2009

Filosofia Griot - O que é?

"Pode-se dizer que o ofício, ou a atividade tradicional, esculpi o ser do homem. Toda diferença entre a educação moderna e a tradição oral encontra-se aí. Aquilo que se aprende na escola ocidental, por mais útil que seja, nem sempre é vivido, enquanto o conhecimento herdade da tradição oral encontra-se na totalidade do ser."

Amadou Hampaté Bâ.





O que é Griot?


É como são chamados, na África, os contadores de histórias. Eles são considerados sábios muito importantes e respeitados na comunidade onde vivem.

Através de suas narrativas, eles passam, de geração em geração, as tradições de seus povos.

Nas aldeias africanas, era costume sentar-se à sombra das árvores ou em volta de uma fogueira para, aí, passar horas e horas a fio, ouvindo histórias do fantástico mundo africano transmitidas por estes velhos Griots.
Edimilson de Almeida Pereira Rosa Margarida de Carvalho Rocha

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Depoimentos dos alunos

Depoimento dos alunos das turmas 601/602/606/ 703/704 da Professora Perses e da turma 504 da professora Vânia:


"Eu me sinto muito importante lá na sala. É muito legal a gente vê filmes a gente debate sobre os negros a importância do negro no Brasil e a sala é confortável tem vários livros. Na sala agente brinca, ri é muito divertido"
(Thais Alves Carvalho/Turma 504/prof.Vânia)


"As aulas da professora Perses para mim são importantes porque ela ensina contando histórias com isso eu aprendo com mais facilidades..."
(Bruno/Turma 504/prof.Vânia)


"A sala representa para mim alegria, cor..."
(Ana Beatriz/Turma 504/prof.Vânia)


"Eu amo a sala da tia Perses, quando eu entro na sala eu sinto aquela paz me sinto segura."
(Ana Márcia/Turma 504/prof.Vânia)







"Dois mil e oito – ano Griot. Foi um ano muito diferente, único e muito legal!Nesta salinha aprendi muitas coisas diferentes, vi filmes, ouvi e contei histórias... Relembrei minha infância e outros milhares de coisas. E por causa da história sobre Griot fiz um diário com as histórias da minha vida pra eu guardar pra sempre e contar para as minhas gerações."
(Isabela/Turma 601)


"O ano 2008 pra mim foi muito legal. A sala do griot é muito bonita. Os filmes as histórias. Gostei muito vou sentir muitas saudades da salinha. Aquele desenho na parede da salinha, gostei muito do capricho que a professora teve, o banheiro limpinho...ela fala sobre o racismo que há no mundo.Mas o que eu gostei mais foi ela falar sobre os negros. Eu vou sentir muita falta da salinha."
(Carine da Silva/Turma 601)


"Eu achei que a professora se esforçou muito para conseguir essa salinha para os alunos. Eu gostei muito dessa salinha porque me diverti muito vendo filmes, fazendo trabalhos, lendo livrinhos, ouvindo historinhas que a professora contou."

(Thiago/ Turma 601)




"Eu achei a sala legal. Porque têm livros legais e engraçados. Achei os filmes legais principalmente Kiriku, achei ele muito engraçado e bonitinho. Os deveres são legais e a professora também é legal. Todos gostam da salinha. As histórias que a professora conta são legais. As bonecas, a televisão, o rádio... a salinha. Nunca vou esquecer."

(Rita de Cássia/Turma 601)




"Eu achei as historias ótimas e também gostei muito de usar a salinha é muito educativa. Tem filmes interessantes e também gostei dos livros, tem muitos livros bons."

(Antônio/Turma 601).





"(.. ) é interessante a salinha é muito diferente, ela expressa muita energia.Ficar ali sentado em rodinha ao redor dos livros isso é muito bom...a salinha é limpinha, cheirosinha etc...Eu aprendi muito sobre a cultura linda da África..."

(Paulo Hugo/ Turma 602)





"(...) A salinha é super manera eu acho interessante aquelas bonequinhas de pano africanas são lindas!"

(Késia Ferreira/ Turma 602)






"Na aula da professora Perses, assistimos filmes educativos, ouvimos histórias da áfrica e fazíamos vários trabalhos que ensinavam como é importante a cultura e como a África é rica em historias e crenças."

(Victória/Turma 602)





"Eu achei esse espaço muito divertido, legal e interessante. Foi a primeira vez que eu tive aula assim em roda, ouvindo histórias, assistindo dvd, histórias de vida e dos índios e dos africanos. Eu espero que ano que vem esse espaço ainda exista e que eu Thais possa passar vários anos freqüentando esse lindo espaço que é o espaço Griot, um espaço lindo, educativo e maravilhoso."

(Thais/Turma 602)




"Eu gostei dos livros, das revistas, histórias, dos desenhos e do ambiente, ou seja, aonde fica essa árvore em frente."

(Gabriel/ Turma 606)


"Eu achei que as aulas na salinha foram muito boas. A professora dava filmes e lia muitas histórias. A professora falava sobre Griot que contava histórias."

(Luís Fernando/Turma 606)









"Eu gostei dos livros, das histórias que a professora contou, dos dvds,dos trabalhos de aula. Da sala, do grafite, do banheiro que é limpo e cheiroso."
(Maria Gabriela/ Turma 606)





"Eu gostei dos filmes, dos trabalhos, das histórias, das bonecas, das galinhas d’angola, dos livrinhos e dos poemas."

(Cíntia Matos/ Turma 606)





"Gostei dos filmes das histórias, dos versos do ambiente e da maneira diferente de dar aulas..."

(Fabiana/ Turma 606)





"Gostei da salinha porque lá tinha dvd, televisão, rádio, tinha brincadeira, e a professora contava várias histórias maneiras. E o melhor de tudo é que tinha espelho."

(Carolina/Turma703)











"As aulas da professora Perses foram legais. Fizemos de tudo um pouco. Uma das coisas que agente fez foi a pintura da sala. Esse dia foi super legal. O rapaz veio pintar a sala, veio o outro rapaz e ficou falando sobre a vida dos Griots e muitas outras coisas. Depois vieram os meninos do Hip Hop eles deram palestra e dançaram, colocaram música e muito mais, foi perfeito. A salinha Griot foi a melhor coisa que a professora Perses fez. Agente vai pra lá e se diverte muito. A professora fez a melhor coisa do mundo."


(Anderson Carlos/ Turma 703)





"Na sala de projetos eu vi artes como o grafit e dança de rua. Na sala fiquei sabendo do Guerreiro Zumbi entre outros. Aprendi a lutar pela minha cor negra."
(Marlon/ Turma 704)



"Ah! A salinha para mim foi uma coisa super, hiper especial. Na salinha tudo se torna mais divertido..."

(Marcelly/Turma 704)



"Eu gostei muito de ficar aqui na salinha, eu aprendi muitas coisas como estudante e como pessoa. Eu também gostei muito da salinha porque aqui nós ficamos a vontade e aqui tem muitas coisas boas. Professora obrigada por tudo."
(Paulo Gustavo/ Turma 704)




"Gostei tudo. Principal aqui filme, desenho, símbolo da sala na parede é maravilhoso. Gosto muito de estar no Espaço Griot."

(Ingrid Alves/ Turma 704)





"Salinha mágica. Depois que eu comecei a ter aulas na salinha tudo ficou mais divertido. A aula ficou mais animada. Agente aprende cada vez mais um com os outros... Toda vez que temos aula na salinha parece uma festa de palavras e leituras, informações. Aonde aparecem histórias, lendas e até músicas...Foi um ano de muitas vitórias e muitas conquistas.Eu sei que aprendi muito na salinha Griot.Uma sala cheia de livros e histórias pra contar.Vou guardar pra sempre. Só tenho mais, é que agradecer por tudo mesmo. Depois que eu comecei a ter aulas na salinha eu até gostei mais de ler."

(Ana Clécia/Turma 704)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A salinha era um lugar especial onde aprendemos a nos relacionar melhor uns com os outros e aprender melhor a cultura da África e até nossa cultura. Espero que o ano que vem as pessoas tenham essa oportunidade de aprender história da África com a professora Perses e na salinha onde víamos como era importante a África.(Victória/602)


Em dezembro teve festa de encerramento das aulas no Espaço de Leitura Griot ,com direito a amigo oculto, muita dança e docinhos.





Também em dezembro a professora Perses com a Professora Fernada Tomaz, participou do V Seminário de Educação e população negra:Fundamentos da educação para as relações étnico-raciais.UFF/Penesb.

Mini curso: Filosofia Griot na sala de Aula

sábado, 1 de novembro de 2008

No ano todo eu aprendi muitas coisas sobre o racismo. Eu gostei muito da salinha griot, e da decoração, das histórias, dos filmes... e eu gostei muito dos livros porque podemos aprender muitas coisas novas .Eu gostei muito das histórias Africanas...(Lucas Fernando/602)



No início de novembro as discussões rolu em torno das eleições americanas. Era necessário entender porque a eleição de Obama foi um fato histórico.

Eu tenho um sonho
Eu tenho um sonho de que um dia esta nação se erguerá e experimentará o verdadeiro significado de sua crença:”Acreditamos que essas verdades são evidentes, que todos os homens são criados iguais.”
Eu tenho um sonho de que os meus quatro filhos pequenos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.Hoje eu tenho um sonho... (Martin Luther King)

Em novembro comemoramos os centenários:

· Machado de Assis
· Cartola
· Solano Trindade


“ Com a aula de projetos eu aprendi várias poesias e conheci vários escritores e comecei a gostar e me interessar por isso.”(Heloiza Helena/703)
Gostei das histórias de Machado de Assis, dos escravos e da diáspora. Espero que no próximo ano as aulas de projetos também seja com a mesma professora. (Luiz Fernando Coutinho/703)

Canto Negro

Solano Trindade.Nova Alexandria.São Paulo.2006

A poesia de Solano Trindade foi escrita para ser declamada, e não para a leitura silenciosa. Ela carece do suporte da voz e do gesto, da expressão corporal. É poesia destinada ao espaço público, a tribuna e ao palco.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Eu amei todas as aulas, mas aquela das ervas eu amei, não melhor eu adorei. Por mim eu assistiria a sua aula pra sempre... (Ana Beatriz/504)


Seis pequenos contos africanos sobre a criação do mundo e do homem.
Raul Lody. Pallas. 2006

Há muito tempo, o Brasil recebeu muitos homens e mulheres que foram capturados em diversos lugares da África e escravizados. A história de seus povos, os segredos da sua religião, os modos de fazer as coisas eram contadas pelos mais velhos para os mais jovens. Falaram de seus deuses, de seus mistérios, de sua sabedoria. E as velhas lendas continuaram a ser narradas.
Quianda e Quicimbe





Catênde, o dono das folhas