Criando textos
Através de palavras escolhidas, fomentar e desenvolver a capacidade dos alunos de se familiazarem com palavras de origem banto, e também investir na capacidade da escrita. Assim eles criam as suas próprias histórias!
As palavras BANTO são:
neném
canjica
cochicham
moleca
quituteira
cachaça
cafundó
tutu
samba
fofoca
"Andam cochichando por aí que a Dona Maria é uma quituteira de mão cheia, dizem que ela faz a canjica mais gostosa da região. A moleca fica na janela só observando os quitutes de Dona Maria, que mora lá no cafundó. As más línguas andam de fofoca dizendo lá no bar da cachaça que o único quitute que Dona Maria não sabe fazer bem é o seu tutu de feijão, mas eu não acredito, acho que esse povo fala demais. A verdade é que os quitutes de Dona Maria ,até mesmo o tutu, acompanhado por um bom samba é tudo de bom."
Aluna: Vitória das Graças Ribeiro Rabello, Turma 902, 14 anos
As palavras BANTO são:
neném
babá
trambiqueiro
fuxico
quitanda
pinguela
quitute
cafofo
samba
embecado
O trambiqueiro
"A mãe do neném pediu para a babá parar de fazer fuxico e ir a quitanda do outro lado da pinguela comprar quitutes para o cafofo. O dono da quitanda achou a babá muito bonita e lhe convidou para o samba. Ela teria que usar uma roupa embecada. A babá foi embora e gastou o dinheiro com a roupa para o samba. Quando voltou para o cafofo mostrou a roupa embecada. A mãe com o neném chorando no colo disse a babá que o dono da quitanda é um trambiqueiro."
Aluna: Eduarda da Silva Alves, Turma 901, 13 anos
O trambiqueiro embecado
"Em uma pequena cidade do Rio de Janeiro existia um camarada engraçado, seu nome era Ronildo, mais conhecido como”trambiqueiro embecado”, ele sempre dava trambiques e por isso sempre usava beca.
Um dia Ronildo foi à quitanda para comprar um quitute e depois seguiu feliz da vida para o seu cafofo. Chegando lá, ele lembrou que era dia do samba. Foi tomar um banho e trocar a sua beca,se perfumou e foi. Chegando lá ele ouviu um fuxico. Todos fuxicavam por todos os cantos. Ele foi saber o que se passava. Então falaram para ele que a babá que estava atravessando a pinguela com o neném no colo, havia deixado o tal cair. Ele se desesperou e foi na tal pinguela, chegando lá, ele viu a situação. Tirou sua beca, salvou o neném e acalmou a babá.
Para final de conversa o tal Ronildo, o trambiqueiro embecado, ficou sendo chamado de Ronildo o herói da pinguela."
Aluna Daiane da Silva Alves, Turma 901, 14 anos
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